Por Georgia Rohde
Em 1914, o mundo está mergulhado numa guerra sanguinária, e milhões de jovens encontram-se cercados pelo horror nas trincheiras européias. A Primeira Guerra Mundial teve como causa, antes de tudo, as tensões geradas com as disputas por áreas coloniais. A Alemanha, depois de unificada por Otto von Bismarck começou a contestar a hegemonia internacional da Inglaterra, entrou em grande desenvolvimento industrial e passou a disputar os mercados ingleses. A burguesia alemã lutava por uma nova divisão do mundo para consolidar o seu domínio. Soma-se às questões econômicas, algumas de caráter político. Em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que objetivavam agrupar sob um mesmo Estado, povos considerados de mesmas raízes culturais.
O Pan-eslavismo pregava a união de todos os povos eslavos da Europa Oriental, principalmente aqueles que se encontravam dentro do Império Austro-Húngaro, notadamente na região dos Bálcãs, sob a liderança do Império Russo. Já o Revanchismo Francês surgiu com a derrota da França na guerra contra a Alemanha, em 1870, quando os franceses foram obrigados a ceder aos alemães os territórios da Alsácia e da Lorena, regiões ricas em minérios de ferro e em carvão. A partir dessa guerra, desenvolveu-se na França um movimento de cunho nacionalista-revanchista, que visava vingar a derrota sofrida contra a Alemanha e recuperar os territórios perdidos.
As ambições imperialistas associadas ao nacionalismo exaltado fomentavam todo um clima internacional de conflito e agressividade. Sabia-se que a guerra entre as grandes potências poderia explodir a qualquer momento. No começo do século XX, os países capitalistas europeus estavam muito interessados em manter o equilíbrio internacional e a paz. No entanto, contraditoriamente, os governos estimulavam a indústria de armamentos e recrutavam civis para aumentar os contingentes militares. Fabulosas quantias de verbas públicas foram desviadas às forças armadas nacionais, originando poderosos exércitos e frotas. O militarismo cresceu e a possibilidade de acordo para manter o equilíbrio entre as nações imperialistas era cada vez mais difícil.
Desde 1886 a Alemanha liderava o bloco da Tríplice Aliança, composta pela Áustria e pela Itália. Mais tarde a França reagiu ao isolamento e revidou, formando com a Inglaterra a Entente cordiale, interessada em impedir a supremacia alemã. Em 1907, França e Inglaterra uniram-se à Rússia, formando a Tríplice Entente.
No continente europeu, outro dos principais focos de tensão entre as potências era a Península Balcânica, onde o enfraquecimento do Império Otomano cedeu lugar ao nacionalismo da Sérvia e ao expansionismo da Áustria-Hungria. Em 1908, a Áustria anexou a região da Bósnia-Herzegovina, não agradando à Sérvia, que aspirava a incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e criar a Grande Sérvia. Duas guerras na região em 1912 e 1913 acirraram mais ainda os ânimos naquela área. Os movimentos nacionalistas da Sérvia passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina. O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, foi um incidente ligado ao movimento nacionalista sérvio que serviu de estopim para o inicio da guerra.
O Pan-eslavismo pregava a união de todos os povos eslavos da Europa Oriental, principalmente aqueles que se encontravam dentro do Império Austro-Húngaro, notadamente na região dos Bálcãs, sob a liderança do Império Russo. Já o Revanchismo Francês surgiu com a derrota da França na guerra contra a Alemanha, em 1870, quando os franceses foram obrigados a ceder aos alemães os territórios da Alsácia e da Lorena, regiões ricas em minérios de ferro e em carvão. A partir dessa guerra, desenvolveu-se na França um movimento de cunho nacionalista-revanchista, que visava vingar a derrota sofrida contra a Alemanha e recuperar os territórios perdidos.
As ambições imperialistas associadas ao nacionalismo exaltado fomentavam todo um clima internacional de conflito e agressividade. Sabia-se que a guerra entre as grandes potências poderia explodir a qualquer momento. No começo do século XX, os países capitalistas europeus estavam muito interessados em manter o equilíbrio internacional e a paz. No entanto, contraditoriamente, os governos estimulavam a indústria de armamentos e recrutavam civis para aumentar os contingentes militares. Fabulosas quantias de verbas públicas foram desviadas às forças armadas nacionais, originando poderosos exércitos e frotas. O militarismo cresceu e a possibilidade de acordo para manter o equilíbrio entre as nações imperialistas era cada vez mais difícil.
Desde 1886 a Alemanha liderava o bloco da Tríplice Aliança, composta pela Áustria e pela Itália. Mais tarde a França reagiu ao isolamento e revidou, formando com a Inglaterra a Entente cordiale, interessada em impedir a supremacia alemã. Em 1907, França e Inglaterra uniram-se à Rússia, formando a Tríplice Entente.
No continente europeu, outro dos principais focos de tensão entre as potências era a Península Balcânica, onde o enfraquecimento do Império Otomano cedeu lugar ao nacionalismo da Sérvia e ao expansionismo da Áustria-Hungria. Em 1908, a Áustria anexou a região da Bósnia-Herzegovina, não agradando à Sérvia, que aspirava a incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e criar a Grande Sérvia. Duas guerras na região em 1912 e 1913 acirraram mais ainda os ânimos naquela área. Os movimentos nacionalistas da Sérvia passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina. O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, foi um incidente ligado ao movimento nacionalista sérvio que serviu de estopim para o inicio da guerra.
PRIMEIRA EDIÇÃO
A primeira edição da revista virtual Na Terra de Ninguém visa, principalmente, a apresentar questões não muito exploradas da história da Primeira Guerra Mundial. Nosso time de colunistas preparou estudos especiais sobre a medicina, os armamentos, a moda, a alimentação e curiosidades durante o período de guerra. Tudo pesquisado com o maior cuidado e dedicação para você, leitor.
O Editor
"A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas não são difíceis de realizar? O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo. Mas, com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim queremos”.
"A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas não são difíceis de realizar? O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo. Mas, com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim queremos”.
Mahatma Gandhi
Um comentário:
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